O projeto OPTIMIST-OP (Otimização da Triagem e Tratamento da Osteoporose) tem como objetivo estabelecer um protocolo científico para testar uma intervenção de triagem e tratamento da osteoporose, melhorando o cuidado e as estratégias de gestão aos cidadãos. Financiado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants) no âmbito do Fundo de Relações Bilaterais (FBR_OCR2_75_CIDNUR), este projeto procura melhorar a identificação precoce e o tratamento da osteoporose e, consequentemente, a prevenção de fraturas osteoporóticas, um enorme problema de saúde pública que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
O projeto é um esforço colaborativo entre o Centro de Investigação, Inovação e Desenvolvimento em Enfermagem de Lisboa (CIDNUR) da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL), liderado pelo Investigador Ricardo Ferreira e pela Professora Cristina Baixinho, e a Divisão de Reumatologia do Sørlandet Sykehus HF Southern Hospital Trust na Noruega. Especialistas externos envolvidos incluem o Professor José António Pereira da Silva (Unidade Local de Saúde de Coimbra), a Professora Andréa Marques (Escola Superior de Enfermagem de Coimbra), e o Investigador Rafael Prieto-Moreno (Universidade de Almeria).
No dia 27 de setembro de 2023, o projeto teve início oficial, através de uma reunião virtual. Esta reunião inicial reuniu o grupo para delinear os objetivos do projeto, discutir metodologias e planear os próximos passos. Em março de 2024, três investigadores visitaram o hospital Sørlandet, onde foram recebidos pelo Professor Glenn Haugeberg, Diretor de Serviço, e dois membros da sua equipa, para promover o planeamento do projeto e trocar experiências.
Atualmente, a equipa está a preparar um protocolo científico para um ensaio clínico randomizado por clusters (RCT) e a desenvolver materiais (folhetos e protocolo de bolso para clínicos) para apoiar o RCT. Está planeado para novembro um seminário para enfermeiros de cuidados de saúde primários e médicos de clínica geral portugueses. Este seminário discutirá a viabilidade do protocolo do RCT e promoverá as melhores práticas na triagem e tratamento da osteoporose. Este espírito colaborativo promete oportunidades para o crescimento mútuo e inovação na investigação em cuidados de saúde em osteoporose, abrindo caminho para melhores resultados para os doentes e maior cooperação internacional.
