No mês de novembro de 2024, a Fundação Portuguesa “A Comunidade Contra a SIDA” (FPCCSIDA), no âmbito da parceria com a ESEL, e apoiada pelo Gabinete de Voluntariado e Cidadania, esteve novamente na Escola, com o objetivo de sensibilizar sobre infeções sexualmente transmissíveis e realizar testes rápidos de VIH.
Sónia Guerreiro, professora colaboradora da Fundação, esteve acompanhada por uma estudante voluntária do Gabinete, a disponibilizar materiais informativos para consulta e materiais de proteção para todas as pessoas da comunidade interessadas em esclarecer dúvidas, obter mais informações ou, ainda, realizar rastreios numa sala reservada para o efeito.
“Temos vindo aqui várias vezes ao longo do ano, também para formar jovens universitários que se tornam voluntários no projeto que desenvolvemos nas escolas. Hoje estamos a realizar rastreios rápidos ao VIH, inseridos na Semana Europeia do Teste”, explicou Sónia Guerreiro.
A FPCCSIDA tem Centros de Aconselhamento e Orientação de Jovens (CAOJ) em vários pontos do país e desenvolve, com professores como Sónia, o Projeto Nacional de Educação pelos Pares, que recorre aos estudantes mais velhos para sensibilizar os mais novos. Trata-se de uma abordagem eficaz, destaca Sónia: “No início do ano letivo, realizamos sempre uma formação científica e pedagógica para os jovens universitários que quiserem ser nossos voluntários e ajudar-nos a dinamizar estas sessões na escola, porque o Projeto Nacional de Educação pelos Pares é isso mesmo: educação pelos pares. Quando a mensagem é levada por pares, que neste caso são jovens universitários, ela chega muito melhor aos jovens do 3.º ciclo e, também, do secundário – também fazemos sessões pontuais de sensibilização, quando nos pedem, para outros ciclos.”
O programa decorre ao longo dos três anos do 3.º ciclo, com 9 a 12 sessões anuais, “e, realmente, consegue-se ver uma diferença em termos de maturidade e comportamentos”. “Trabalhamos a sexualidade nas suas várias vertentes: os afetos, a comunicação, as relações – tóxicas ou saudáveis – e, também, os métodos contracetivos, as infeções sexualmente transmissíveis e os comportamentos de risco. Tem sido uma grande mais-valia nas escolas onde estamos.” Por isso, Sónia apela à continuidade deste tipo de projetos. Aos estudantes, a mensagem final é: “que se informem e se protejam”.
Juntos, a fortalecer parcerias e a capacitar a Comunidade ESEL!